Aumente a sua proteçãoSempre com capacete homologado Todos os condutores e passageiros de motocicletas e ciclomotores têm que utilizar em qualquer tipo de via um capacete homologado segundo a norma europeia ECE 22. A única exceção: quando a mota tiver estrutura de autoproteção e cintos de segurança e assim conste na sua ficha de Inspeção Periódica Obrigatória (IPO). Tenha em conta que cada pessoa deverá usar um capacete adequado ao seu tamanho e que este deverá estar devidamente posto com a fivela ajustada, já que muitas das lesões na cabeça são produzidas porque no impacto o capacete sai da cabeça. Não se esqueça também, que os capacetes têm uma vida útil, que garante a idoneidade das suas qualidades de segurança e proteção, que segundo o fabricante oscila entre s três e os oito anos de utilização. Além disso, se este sofreu alguma pancada forte ou uma queda de uma altura superior a 1,50 metros, deveremos trocá-lo também. Roupa adequada Embora em Espanha apenas seja obrigatório o uso do capacete, recomendamos vivamente o uso de roupa específica para a condução de mota. Esta roupa constitui, juntamente com o capacete anteriormente mencionado, o único sistema de segurança passiva para o condutor, criando um escudo protetor frente ao alcatrão que minimiza o risco em caso de acidente. É importante que use um casaco, que para além de se adaptar aos seus gostos, esteja fabricado com um material resistente e inclua as proteções necessárias nas costas para amortecer o corpo no caso de queda. Esqueça os calções. As pernas, juntamente com os braços, são as partes do corpo que mais sofrem numa queda, pelo que devem estar igualmente protegidas com umas calças ou um macacão de condutor adequado. As luvas, não só no inverno As luvas são outra das peças importantes do equipamento do condutor, já que as mãos são as primeiras a serem apoiadas no caso de queda. É aconselhável que as utilize sempre, inclusive no verão. Assegure-se de ser visível para os outros condutores Utilize peças de roupa de cores chamativas e dispositivos refletores, sobretudo à noite ou em condições de escassa visibilidade, de forma a que os restantes condutores possam detetar a sua presença a uma distância mínima de 150 metros. Nas cidades onde se partilha a via com os peões e outros utilizadores deverá intensificar as precauções e assegurar-se de que os restantes os condutores o veem a todo o momento; para tal tenha uma concentração máxima e realize uma condução defensiva. Circule evitando o ângulo morto dos outros veículos e as manobras bruscas ou inesperadas. Não aproveite a agilidade da mota para fazer ziguezague entre os veículos, já que corre o risco de que não o vejam.
Evite situações de riscoEntre as diferentes situações de risco que os condutores enfrentam destacam-se as seguintes: Colisão Traseira Aqui falamos tanto daqueles choques produzidos estando um dos veículos parados, como de situações nas quais todos os implicados se encontram em movimento. Para evitar este tipo de acidentes deverá ter em conta uma série de recomendações durante a circulação, mas também quando realiza uma paragem. / Quando circular entre carros em movimento, mantenha uma distância lateral de segurança suficiente e sempre que for possível, circule pelo centro do carril. Para evitar impactar com o veículo que vai à sua frente no caso de paragem imprevista, para além de manter a distância de segurança, circule neste caso um pouco mais para a direita ou esquerda em vez de estar atrás do veículo precisamente no centro deste, assim poderá reagir. / Caso circule entre carros parados, faça-o a pouca velocidade, no máximo a 20 km/h. Adote também medidas preventivas, como manter um controlo do trânsito através dos espelhos retrovisores e os dedos na manete do travão, assim reduzirá também o tempo de reação. Na hora de parar, indique a paragem com antecedência e claridade dando vários toques no travão. Nos semáforos ou passadeiras aproxime-se a uma velocidade que lhe permita travar progressivamente sem invadir o limite da passadeira ou a interseção e pare num dos lados da faixa de rodagem, não ao meio. Derrapagem Como assinalámos no início deste post, as motas têm uma escassa estabilidade, sendo uma das causas de acidentes mais habituais, as derrapagens. Algumas medidas para maximizar as possibilidades de as evitar:
- Quando for pôr gasolina, preste atenção às manchas de combustível que possa haver no chão e evite pisá-las com as rodas ou parar em cima destas.
- Nas passadeiras também não pise as linhas brancas, a tinta aplicada faz com que sejam deslizantes, sobretudo com a chuva.
- Para travar utilize os dois travões em simultâneo, já que o da frente trava mais que o detrás, assim compensará; e nunca toques no travão da frente bruscamente enquanto faz uma curva.
- Além disso, lembre-se que no caso de condições meteorológicas adversas, a aderência, a travagem e a visibilidade são afetadas, pelo que deve reduzir a sua velocidade, aumentar a distância de segurança e descansar com mais frequência, para responder com a maior agilidade a qualquer circunstância adversa na via.
- Aproxime-se a uma velocidade moderada e observe os veículos ou peões que possam supor um perigo, para se poder antecipar. Assinale também as suas mudanças de direção com antecedência.
- Quando se aproximar dum cruzamento no qual tenha prioridade, desconfie dos outros veículos, pode acontecer que não o vejam e comprove se nenhum veículo está já a passar, sobretudo quando se encontra à frente. Condução defensiva, lembra-se?
No caso de queda…Se mesmo com tudo o que foi mencionado, perder o controlo da sua mota, solte-a imediatamente para evitar ser arrastado por esta. Uma vez no chão deve relaxar e deslizar, até à sua detenção total. Evite rebolar e não tente levantar-se até que efetivamente esteja completamente detido, já que poderá cair novamente. Por último após um acidente, embora este tenha sido de pouca importância, deverá comprovar o estado do guiador, rodas, luzes e os níveis dos líquidos de travões, refrigeração, bateria e óleo; e observar atentamente se há restos de óleo nos travões e/ou nos pneus.